sábado, 11 de agosto de 2012

Homo cobradoris sapiens: Em Joinville, está extinto há 11 anos.

Atual sistema de cobrança eletrônica de passagens joinvilense: A maioria dos passes é vendido de forma antecipada em centenas de postos de venda espalhados pela cidade. Dentre muitos, padarias, mercearias, lojas e lotéricas então na lista de revendedores. 


Reza a lenda que o Cobrador (ou Trocador, como preferirem) era um profissional encarregado pela cobrança das passagens de ônibus e liberação da catraca para que o usuário pudesse acessar a área dos que já pagaram a condução. Se é verdade ou não, só nossos antepassados poderão nos relatar, pois há mais de uma década essa profissão não existe no Transporte Coletivo de Joinville. Vejo na mídia em geral muito quebra-quebra, muita discussão sobre a extinção deste cargo em diversas cidades espalhadas pelo país. A maioria da população é contra, e alega que isso acarretaria no acúmulo de funções do motorista de ônibus, único profissional que trabalharia, de fato, dentro do coletivo após a extinção desse cargo. A conclusão geral é de que não existe alternativa, tecnologia ou planejamento algum que consiga resolver o problema causado pela falta do profissional. Perante isso, uma pergunta não me sai da cabeça: Joinville, onde entra nessa história? Por que uma cidade com mais de meio milhão de habitantes, não é lembrada como história de sucesso em meio a tanto negativismo? Acho eu que uma névoa carregada de H²Oarcaico contaminou grande parte da população brasileira, que não consegue enxergar-se como única nação do mundo a sustentar esse tipo de profissional. É por essas e outras que ainda deposito minhas esperanças em Joinville. 

2 comentários:

  1. A tecnologia veio para ajudar. Nosso sistema está muito melhor hoje, e já foi comprovado que os empregos não diminuíram, pelo contrário.

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  2. Os antigos cobradores hoje alguns estão fazendo 11 anos como motorista, por exemplo. Nenhum emprego foi sacrificado, foi proposto para cada funcionário uma nova função, aquele que aceitou teve sorte e maioria tem tempo de casa. Quem não aceitou ficou para trás. Tanto que para os tempos atuais, cobrador seria um custo desnecessário, em São Francisco do Sul isso logo irá acabar, pois os habitantes da ilha estão se adaptando ao estilo Joinvilense de transporte, porém caro.

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